A Rede Brasileira de Justiça Ambiental é uma coalizão que combate o racismo e as desigualdades ambientais. Reúne diversos grupos da sociedade, incluindo organizações civis, movimentos sociais, acadêmicos e ativistas, todos comprometidos em enfrentar as injustiças ambientais causadas pelo modelo de desenvolvimento do Brasil. Busca garantir que nenhum grupo sofra de forma desproporcional os impactos negativos do desenvolvimento, defendendo a inclusão de todos na tomada de decisões que afetam seus territórios e modos de vida.
A rede trabalha por políticas que promovam a justiça ambiental e reúne uma ampla gama de comunidades e movimentos, como indígenas, quilombolas, pescadores artesanais e feministas. Suas ações são decididas coletivamente e organizadas em grupos de trabalho focados em questões específicas, como água, racismo e resistência contra a degradação ambiental. Além disso, está envolvida em diversas frentes de articulação, incluindo questões agrícolas, mineração e acordos comerciais.
A Rede Brasileira de Justiça Ambiental (RBJA) foi fundada em 2001 durante o Colóquio Internacional sobre Justiça Ambiental, Trabalho e Cidadania, organizado por diversas entidades. Surgiu da necessidade de combater as desigualdades socioeconômicas e ambientais presentes nos modelos de desenvolvimento.
Inspirada pelo movimento negro dos Estados Unidos, a RBJA busca denunciar a destruição ambiental concentrada em áreas habitadas por populações marginalizadas e fortalecer ações coletivas para enfrentar esse processo, reconhecendo a ligação entre degradação ambiental e injustiça social.
"No começo pensei que estivesse lutando para salvar seringueiras, depois pensei que estava lutando para salvar a Floresta Amazônica. Agora, percebo que estou lutando pela humanidade."
Chico Mendes