Em setembro de 2020, diversos grupos sociais, incluindo movimentos indígenas, quilombolas, sindicatos, redes, campanhas e organizações não governamentais no Brasil expressaram sua oposição à assinatura dos acordos de associação entre o Mercosul e a União Europeia, bem como entre o Mercosul e a EFTA, em uma carta aberta à sociedade brasileira. Desse movimento de articulação surgiu a Frente Brasileira contra os Acordos Mercosul-UE e Mercosul-EFTA.
Seu objetivo principal é promover um debate mais amplo e aprofundado sobre os impactos desses acordos comerciais na sociedade brasileira e influenciar a resistência nacional e internacional contra ambos, os quais foram negociados e aprovados durante o governo Bolsonaro.
Atualmente, a frente é composta por mais de 100 entidades, redes, organizações e movimentos sociais que representam diversas áreas, como o campo ecumênico, sindical, ambientalista, climático, indígena, quilombola, feminista, de mulheres, e em defesa da reforma agrária e soberania alimentar.
Os principais membros do grupo de animação atualmente incluem Amigos da Terra Brasil, Contraf Brasil, FASE, Instituto de Estudos Socioeconômicos (INESC), Internacional dos Serviços Públicos (ISP), Processo de Articulação e Diálogo (PAD), Rede Brasileira pela Integração dos Povos (REBRIP) e Rede Jubileu Sul Brasil.
“A emancipação dos trabalhadores será obra dos próprios trabalhadores”
Karl Marx