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VII Festival de Acarajé, ABAM homenageia dia da mulher negra latino-americana e caribenha com distribuição de 10 mil acarajés

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Salvador, 10 de agosto – O Memorial das Baianas, na Praça da Cruz Caída (Centro Histórico), recebeu neste domingo o VII Festival Tradicional de Acarajé, realizado pela Associação Nacional das Baianas de Acarajé, Mingau, Receptivos e Similares (ABAM), que tem como presidente Rita Santos. O evento, que homenageou as Mulheres Negras Latino-Americanas e Caribenhas, reuniu cultura, ancestralidade e resistência em uma tarde dedicada à celebração do ofício secular das baianas.


Programação repleta de sabores e saberes

O festival começou às 14h com a distribuição gratuita de 10 mil acarajés, preparados pelas próprias baianas associadas da ABAM, mantendo viva a tradição que atravessa gerações. A programação cultural contou com apresentação do Grupo de Samba de Roda, ecoando os ritmos ancestrais; show do Grupo de Cultura Popular, celebrando a identidade negra; e encerramento com agradecimentos e celebração coletiva.



Resistência e reconhecimento

Presente no evento, Tatiane Souza, presidente do Centro Palmares, destacou a importância do festival:

"Não é apenas um alimento, mas um ofício que mostra a história de mulheres negras que construíram um legado de e luta."

Leonardo Saraiva, coordenador de comunicação do Centro Palmares, reforçou:

"Eventos como esse fortalecem nossa conexão com as raízes e mostram a força das baianas, verdadeiras mestras desse patrimônio imaterial brasileiro."


ABAM e Memorial das Baianas: preservando história viva

A ABAM e o Memorial das Baianas funcionam como espaços de memória e ação, garantindo que o ofício das baianas de acarajé – reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil – continue vivo.


O festival reforçou ainda a importância das mulheres negras na construção da identidade brasileira, celebrando sua força, ancestralidade e capacidade de transformar tradição em sustento e cultura.



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