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Juventude Produtiva: quando o futuro se projeta em tela grande

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No último dia 19, houve o encerramento da 1ª etapa do Programa Juventude Produtiva, iniciativa do Governo da Bahia por meio da SETRE (Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte) o evento aconteceu no Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira (MUNCAB), no coração do Centro Histórico de Salvador, representando o Centro Palmares, a coordenadora de Juventude, Shayra Luiza esteve presente.


O destaque da noite foi a exibição dos curtas produzidos por estudantes da rede pública — muitos deles moradores de periferias ou com deficiência. A mostra audiovisual simbolizou não apenas uma conquista técnica, mas a afirmação de uma juventude criativa e resistente.


Entre os presentes, Shayra Luiza compartilhou suas impressões sobre o programa e refletiu sobre os desafios da juventude baiana.

“É um programa que consegue articular políticas públicas de forma transversal. Estamos falando de cultura, trabalho, tecnologia, educação — tudo junto. A mostra dos curtas é a prova de que a juventude quer existir com dignidade, com voz e com câmera na mão.”

Da favela ao museu: uma tela possível

Durante a cerimônia, os curtas exibidos abordaram temas como racismo, abandono escolar, saúde mental e violência policial. Os filmes foram escritos, dirigidos e atuados por jovens de bairros como São Caetano, Uruguai, Periperi, Cajazeiras e Nova Brasília.

Para Shayra, ver esses filmes projetados em um museu afro-brasileiro é mais do que simbólico — é reparação:

“Essa juventude que hoje filma é a mesma que já foi filmada por câmeras de vigilância, muitas vezes criminalizada. O que a gente está fazendo aqui é mudar a lente, é virar a câmera para o lado certo.”

Sobre o programa

  • Investimento: R$ 8 milhões

  • Beneficiários diretos (1ª etapa): 17.285 jovens

  • Projetos integrados: Força Jovem (audiovisual), Qualifica SineBahia, Conectar EaD, Gestão Jovem, Jovem Empreendedor

  • Faixa etária: 16 a 29 anos

  • Foco: Juventudes em situação de vulnerabilidade, prioritariamente negras, periféricas, indígenas, quilombolas, LGBTQIA+ e PcD.


O que vem agora?

A próxima etapa do Juventude Produtiva já está prevista para 2024, com ampliação dos polos e novos eixos de formação.

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