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RIBIR debate estratégias para fortalecer o patrimônio imaterial no Brasil

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Em mais um encontro virtual, a Rede Integrada dos Bens Imateriais Registrados (RIBIR) avançou nas discussões sobre a preservação e promoção do patrimônio cultural imaterial brasileiro. Realizado ontem (28) a reunião contou com a participação de detentores e detentoras de saberes tradicionais, gestores culturais e pesquisadores, que se uniram para traçar estratégias de atuação no próximo período.


Estiveram presentes Danilo Moura e Magdalena Almeida, representando o Centro Palmares, além de nomes como Rosildo do Rosário, Walter Cedro dos Santos, Mestre Paulão Kikongo, Celi Santana, Letícia Gambelegé, Sol Loureiro, Claudio Brandão e Isaac Loureiro. A diversidade de vozes reforçou a importância da participação direta das comunidades nos processos decisórios.


O debate centrou-se na construção de políticas públicas que garantam a sustentabilidade das expressões culturais, desde os terreiros de matriz africana até as festas populares e os ofícios tradicionais.


"Não podemos permitir que esses saberes se percam. Eles são a base da identidade brasileira", destacou Danilo Moura.

Entre as propostas discutidas, destacam-se:

  • A criação de um mapa colaborativo dos bens imateriais brasileiros;

  • O fortalecimento de redes de transmissão de conhecimentos entre gerações;

  • A articulação com órgãos internacionais para ampliar a visibilidade do patrimônio brasileiro.


A RIBIR reafirmou seu compromisso em "construir uma história em que os povos tradicionais sejam protagonistas", como ressaltou Celi Santana. Os encaminhamentos dessa reunião serão consolidados em um documento a ser apresentado ao Ministério da Cultura, pressionando por ações concretas em 2023.


Próximos passos: A rede seguirá com encontros mensais, aprofundando as pautas e mobilizando mais parceiros em defesa do patrimônio imaterial.

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